domingo, 31 de janeiro de 2010

Espelho Mágico, Espelho Meu, existe alguém mais burrinha do que eu?

Duvido. E então, porquê?
Ora bem. Imagine-se a seguinte situação: Maria Jorge no quarto em Aveiro, a fazer as malas e a lembrar-se que o despertador que tem em Castelo Branco não funciona. Solução? Ah e tal, o meu iPod tem despertador, deixa cá experimentar uma coisa... liga-se o iPod a umas colunas que para lá andavam, programa-se para despertar daí a um minuto, escolhe-se a música, liga-se as colunas e pouco depois "Txanaaan!" Funciona! Óptimo! Este foi o passo Um...
Passo Dois: arranjar a todo o custo um lugar para as colunas na mala hiper-cheia-quase-ao-ponto-de-rebentar.
Passo Três: Fechar a mala - complicado, mas não impossível!
Passo Quatro: juntar às tralhas para levar o carregador do iPod, se não, nada feito.
Passo Cinco: pôr-me a caminho...!
E lá vai ela toda pimpona, caminho fora, rumando Castelo Branco. Chega-se a casa e toca a desfazer as malas, com toda uma invasão de vontade e sentimento de deixar tudo arrumadinho e a funcionar lindamente. Ora então... pega-se nas colunas e arranja-se um lugar estratégico para as ligar. Feito! Vai-se buscar o fio do iPod para o pôr a carregar. Confere! Vai-se buscar o iPod para o ligar... e "espera lá! Não está na carteira...!" Ah... se calhar está na mala do computador...! Hum..., também não... Óh! Já sei! Está na mala de rodinhas... pois, mas não está cá por cima, não... se calhar, se eu procurar lá para o fundo...? Pois, também não.... Pensa Mari-Mari, pensa... onde é que está a m*rd* do iFod....?
AAAAAAaaaahhh!! (pancada na testa) Já sei! Está em cima da cómoda, ao lado da caixinha da bijuteria e da vela de baunilha......... em Aveiro! Boa, Maria.....
Maria Jorge soma e segue....
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Há coisas muito parvas, não há?

Por exemplo, ainda no outro dia fui ao McDonalds, acompanhada pela minha prima, e assim que chego à caixa para fazer o pedido, a mulherzinha do balcão vira-se para mim e diz: "Olá, eu sou a Marlene, em que posso ajudá-la?" E eu fiquei um bocado parva, ali a olhar para ela como um burro olha para um palácio. Epá, não estava a contar com aquilo... foi uma confusão de sentimentos e pensamentos que só visto: primeiro, não percebi muito bem para quê que a Marlene se tinha que apresentar, eu passava bem sem isso. Depois, com um nome destes, eu ficava era caladinha, mas a menina é que sabe. E por ultimo foi um bocado estúpido perguntar em que é que me podia ajudar, visto que a função dela é atender o meu pedido e ir buscar o que eu pedi... é assim tão difícil adivinhar o que é que pode fazer por mim? Se calhar podia-me ir comprar um champô da L'oreal e um verniz da risqué ao supermercado mais próximo... ah não, espere, era só mesmo um hamburguer com batatas fritas... Enfim. Depois de um momento de estupefacção, lá consegui responder, mas a minha estupidez foi tanta que a única coisa que me saiu da boca foi um "Olá Marlene, eu sou a Maria e esta é a minha prima Joana!". Aí quem ficou com ar de parva foi a Marlene, a olhar para mim com cara de poucos amigos, mas não a percebi...! Quer dizer, ela acha que se pode apresentar, assim em jeito de conversa e depois ficar por ali?! Na na ni na na! Já que a menina queria conversa, eu dava-lhe conversa. Ainda estive para perguntar como é que ia a família e se estava tudo bem de saúde, mas ela continuava ali com ar de carneiro mal morto, então limitei-me a pedir um Happy Meal... Enfim, há coisas que não percebo, e esta jogada de marketing do McDonald's é uma delas. Eu quero lá saber se a funcionária se chama Marlene, Lucineide, Creusa ou Maria Antonieta... eu quero é o meu hamburguer bem servido! Por mim, um simples "boa tarde, o que deseja" chega. Perfeitamente! .

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Epa assim não dá!

Isto de estar de férias e acordar automaticamente todos os dias às 6.30 da manha, sem mais sono nenhum, e não conseguir voltar a adormecer, tem que acabar! É que isto assim não são ferias! E logo eu, que nem em tempo de aulas acordo a estas horas... (às vezes nem às 10, quanto mais às seis e meia!) Enfim... ando com o organismo todo desregulado... acho que vou tomar um bio-danone...! .

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

o A.

O A. é um grande amigo meu. Conhecemo-nos já há 6 anos e meio, e sempre foi uma pessoa espectacular. Tenho uma grande consideração por ele, uma vez que como amigo, sempre soube estar a meu lado. Começámos inicialmente por falar apenas pela Internet, e durante alguns anos foi assim, até que há algum tempo começámos a estar um com o outro presencialmente, uma vez ou outra. A ideia que eu tinha dele nunca se desmoronou, antes pelo contrário: cada vez se tornou mais positiva. Ele sabia falar quando eu precisava, ele fazia-me rir quando eu estava triste, ele contava-me os seus segredos e aventuras, eu contava-lhe os meus também, eu ajudava-o a livrar-se das miúdas chatas que não o largavam, ele ajudava-me com os "ambrósios" da minha vida, passávamos noites inteiras a fazer directa, quase sem repararmos, por ficarmos apenas a falar um com o outro, e para rir nunca houve melhor. Conheci-o ainda no secundário, e ao longo desses três anos ele sempre foi um amigo presente (apesar da distância). Os amigos que fiz por lá, aqueles com quem lidava todos os dias, perdi o contacto da maioria. Mas o A. ficou... Fui para a Universidade. Coimbra, há três anos atrás, lá estava eu pronta a começar mais um capítulo, mais uma aventura, um bocado assustada com o que vinha daí, com o que o futuro reservava, com as pessoas que ia conhecer, com os amigos que ia fazer... Mas o A. sempre se soube manter presente, apesar de ausente. As noitadas de trabalho em frente ao computador, ficaram facilitadas com a companhia dele, ainda que virtual. As aventuras dos jantares de curso, as aventuras das bebedeiras, as aventuras por si só, todo o percurso foi partilhado com ele. Os dias de rir, os dias de chorar, os dias de ressacar, os dias de chuva, os dias de sol, os dias bons, os dias maus... tudo isso partilhado com o A. A universidade acabou. Ao fim de mais três anos, o A. continuava lá. Fui para outra cidade, retomei o estudo no ensino superior, e o A. foi das pessoas que mais me apoiou. Quase diariamente tenho uma mensagem do A., a contar-me as novidades, a querer saber das minhas, a partilhar o seu dia e a fazer-me rir como só ele sabe. Quase diariamente me dá o apoio que preciso para aguentar a nova vida, os conselhos dele estão sempre lá, a paciência dele nunca se esgota, a ajuda dele é garantida. O A. é o melhor amigo que eu podia pedir. O A. é daquelas pessoas que não faz ideia da falta que nos faz, daquelas ás quais devíamos dizer todos os dias "gosto de ti como tu és, como o amigo que és, como a pessoa que és", palavras essas que muitas vezes ficam por dizer, na esperança que não seja necessário, na esperança que a pessoa já o saiba. Mas hoje, o A. precisa de mim mais do que nunca. A vida dele acabou de virar as pernas para o ar, acabou de lhe pregar uma rasteira como ninguém esperava. Hoje, quem precisa de mim é ele: de mim e de todo o apoio que lhe possa dar. É ele que precisa da minha atenção, da minha amizade, da minha mão ao pé dele. O A. precisa de mim, e está na hora de retribuir toda a amizade que ele me deu durante seis anos e meio. Porque é nestas horas que se vêem os verdadeiros amigos, eu estarei lá para o apoiar. Um beijinho para o A., e um abraço do tamanho do mundo.
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Eu juro que queria....

... queria mesmo estudar História de Arte, juro! Mas tentar concentra-me num quarto onde ouço a televisão do vizinho que está a ver a novela e a cantar as musicas da banda sonora ao mesmo tempo, não é tarefa propriamente fácil. Principalmente quando aquilo que tenho na frente me fala do Marmore Branco de Carrara, das Plantas de cruz latina, do período Armaniano, etc e tal....
Não está fácil, não....!