domingo, 31 de outubro de 2010

Era uma vez um cisne, um coelho, dois barcos, uma borboleta e alguns "Quantos-Queres" que viviam muito felizes numa mesinha de cabeceira, onde podiam ser vistos todos os dias ao acordar e antes de adormecer!
Era uma vez um cisne, um coelho, dois barcos, uma borboleta e alguns "Quantos-Queres" que passaram a viver numa caixa bem fechada para morrerem asfixiados.
Glória, glória, acabou-se a história!
The End.

Pequenas crianças que por aí andam a tocar à minha campainha...

Eu sei que também já andei neste dia (há muitos anos atrás) por aí vestida de fantasminha e de bruxa e de sabe lá Deus que mais, a chatear as pessoas e a pedir rebuçados, e era tudo muito engraçado e muito giro, e sentia-me uma rebelde por andar na rua de noite só com os meus amigos no auge dos meus 9 anos e rebéubéubéu pardais ao ninho... sim senhor, era tudo muito engraçado.. Mas caramba, não estava a chover a potes!! Onde é que estes pais andam com as cabeças, também?! Era enfiar-lhes o pijaminha e ir tudo seguidinho prá camita...! Não era mais engraçado? Eu achava, pá... é que isto de ouvir o meu pai berrar "NÃO TEMOS NADA PRA VOCÊS" cada vez que a campainha toca, também não tem piada nenhuma... é só mesmo por isso...!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"Se não a desejares com todas as tuas forças, se o cheiro dela não teimar em permanecer no teu cérebro, se não deres por ti perdido no caminho porque estavas a pensar nela e nem reparaste que a saída da autoestrada era lá atrás, se não te imaginares a tocá-la ao mesmo tempo que tentas negociar o melhor spread com os tipos do banco, se não se te afigurar que não há outra igual no mundo, se não te questionares sobre o que andavas cá a fazer antes de ela existir, se não te sentires insignificante quando ela fala, se não te deslumbrares, se não te parecer sublime a forma como ela se move, se não te perturbares porque o telemóvel está silencioso e já passaram dez segundos desde que lhe mandaste a mensagem, se não te afogueares só porque ela sorriu para o empregado do restaurante quando encomendou o jantar, então, meu caro, é porque não estás apaixonado coisa nenhuma."
Bem verdade, pelo Pipoco mais Salgado

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Coisas aleatórias que 4 anos e meio de viagens me ensinaram:

- nunca devemos confiar no motorista de um autocarro, pelos mais diversos motivos;
- adormecer no autocarro/comboio é quase sempre uma péssima ideia;
- observar os outros que adormeceram é do mais cómico que há;
- nunca devemos sair do autocarro quando se faz uma paragem no meio do nada, nem mesmo para ir à casa de banho, porque o motorista vai arrancar sem esperar por nós. E com as nossas coisas lá dentro;
- mesmo que corras atrás do autocarro, não vai adiantar;
- ouvir as palavras "Sr.s passageiros, dentro de momentos daremos entrada na estação de Coimbra B" tem sempre um efeito melancólico em mim;
- haver apenas uma mesa livre no bar da estação e dois estranhos que a queiram usar pode ser uma coisa boa. Principalmente quando os dois estranhos a decidem partilhar, e um deles é um rapaz jeitoso e simpático e o outro sou eu xD;
- as rodinhas das malas às vezes também saltam...;
-os militares dentro dos comboios são quase todos loucos;
-existem mesmo fenómenos muito estranhos no entroncamento;
- nunca te deves esquecer que as portas das carruagens são automáticas...;
- chegar à estação e ver certas caras à nossa espera pode-nos encher o dia;
- chegar a casa é a melhor sensação do mundo;

A minha vida dava um filme chinês.

Ou mais, até...
Reza a história que, no fim de semana passado, decidi que o ia passar a casa, uma vez que já lá não aparecia há duas semanas. Ora, tendo em conta que estudo em Castelo Branco e vivo em Aveiro, esperava-me uma "agradável" viagem de quatro horas, dentro de um autocarro lotado e com um fantástico cheirinho a naftalina, tão típico dos velhotes que lá costumam ir. Aconteceu por acaso encontrar na rodoviária um amigo meu, o A., que ia para o mesmo destino, pelo que nos sentamos à conversa, na companhia um do outro, e dos respectivos computadores. Ia-mos até um pouco distraídos em relação à viagem quando chegámos à rodoviária da Covilhã, onde o motorista parou o autocarro e nos avisou: "as pessoas que seguem com destino a Aveiro, podem trocar para o autocarro do lado, que chegará lá mais depressa." Ora, como a viagem é sempre cansativa, e passar quatro horas sentado num banco de autocarro apertado não é propriamente agradável, decidimos aproveitar a sugestão e lá fomos nós, convictos de que assim reduziríamos o tempo de viagem e chegaríamos a casa mais cedo. (Aham! Se eu soubesse o que sei hoje...). E lá fomos nós, todos contentes, para o outro autocarro. Chegámos lá e garanto que fizemos tudo certinho: mostrámos os bilhetes com a indicação do destino ao motorista, esperámos pela sua "autorização" para por as malas no porta bagagens, voltámos a mostrar o bilhete à entrada e lá fomos nós, confiantes de que estávamos a fazer uma grande coisa. (E estávamos, por acaso... estávamos a fazer uma grande merda....!). Oh, tão inocentes que nós somos.... Ia-mos nós muito descansados da vida, a fazer contas às horas a que devíamos chegar, quando reparámos que afinal, aquilo que devia ser uma viagem mais curta que o previsto, estava na verdade a demorar mais que as 4 horas inicialmente supostas. Começámos a olhar em volta e a reparar que alguma coisa estava mal: estávamos a passar por uma portagem...! "Ah e tal, mas isto não era suposto" e "ah e tal, para Aveiro não há portagens" e "ah e tal, estou agora a reparar que não paramos em Viseu, como era suposto neste autocarro" e "ah e tal, se calhar é melhor ir falar com o motorista..."
-"Olhe, desculpe lá... mas afinal este autocarro.... eeerm... está a ir para onde, mesmo?!"
-"Oh menina, então? Para o Porto!!"
DESCULPE?!
PORTO?!
Mas você não reparou em nenhuma das duas vezes em que lhe mostrámos o bilhete, que dizia AVEIRO e não PORTO?! Não?!
Poooisss... ao que parece, não. E ao que parece, eu é que já devia saber que o autocarro ia para o Porto, porque se calhar é suposto eu ter uma espécie de doutoramento qualquer em destinos de autocarros para poder andar num, em vez de confiar nas indicações do primeiro motorista e de confiar na atenção que o segundo presta ao seu trabalho...
Ora então, resultado: em vez de chegar a Aveiro as 8 da noite, cheguei ao Porto às 9.10, mais coisa menos coisa. Chegando à rodoviária, fui logo informar-me das horas do próximo autocarro que me pudesse levar a Aveiro e "oh, surpresa das surpresas..... não há mais nenhum!!" Espectacular. Segunda hipótese: ligar aos amigos de Aveiro que trabalham no Porto, a saber se por acaso não vão para casa nesse fim de semana. Não atendem. Ultima hipótese: tentar apanhar um comboio. Pedi à amiga J. que me visse os horários na net, e tinha um dali a 7 minutos: foi uma correria desenfreada pelas ruas do Porto, desde a rodoviária até à estação, com uma mala de rodinhas atrás de mim e um computador ao ombro (sem contar com a minha carteira), por uma rua a descer para tentar chegar lá a tempo. O meu trabalho enquanto Francis Obikwelu ficou sem efeito. Quando cheguei à estação, já nem cheguei a ver o comboio, já tinha ido. Por sorte tinha um ainda nesse dia, tinha "só" que esperar uma hora na estação. E lá fiquei, de saia, até às 10h da noite, naquilo que dizem ser uma das zonas mais perigosinhas da cidade, e com o computador ali à mão de semear (ou roubar, vá...). Valeu-me estar acompanhada pelo meu amigo, isso sim. Resultado, cheguei a casa as 11.30 da noite, depois de andar a fazer uma espécie de rally pelo país... Mas a história não fica por aqui. Na viagem de regresso houve mais aventuras, mas ficam para contar noutra altura... E essas são melhores! Eheheh

domingo, 24 de outubro de 2010

Para que lado é o Norte, mesmo? É que eu perdi-o e dava-me jeito encontrá-lo...!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pelas palavras de outro alguém II

"Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo."
Oscar wilde

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Conversas...

Dizia-me uma vez o D., com toda a naturalidade e calmaria que lhe são características que estava apaixonado, ao que eu lhe respondi "que bom! é sempre bom estarmos assim". Mas ele não concordou. Disse que era tudo muito complicado. Perguntei porquê, se não era correspondido ou alguma coisa do género. E ele lá me disse: "Eu estou apaixonado pela minha namorada, e ela por mim. O problema é que também estou apaixonado por mais umas quantas. Parece que todos os dias me apaixono por uma pessoa diferente, mas continuo simultaneamente apaixonado pela minha namorada." Eu já não percebia nada. "Então espera lá - disse-lhe eu - Tu andas com a tua namorada e com outras ao mesmo tempo? E ela não se importa?!" E foi com a resposta que ele me deu, mais uma vez dada com calma e naturalidade, que simultaneamente me esclareceu e ganhou o meu respeito: "Não, Maria. Eu disse que me apaixonava por várias pessoas ao mesmo tempo, não disse que me envolvia com elas. Metade de uma relação é isso mesmo: é aprenderes a respeitar a pessoa com quem estás. Se eu estou com ela, estou com ela e pronto."
E é isto (e outras coisas do género) que me faz(em) simpatizar muito com o D.
Quem me dera que houvesse mais gente a pensar assim...!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pelas palavras de outro alguém

"O amor é um lixo muito grande. ...mas chega o dia em que nos fartamos e desistimos. O dia em que percebemos que estamos cheios do não e do não sei. O dia em que o nosso coração não pode partir mais. O dia em que tudo o que está acumulado bate em nós como uma nuvem de poeira e nos faz chorar por tudo que tivemos e pelo nada que temos. O dia em que deixamos de ouvir música lamechas - aquela música lamechas - porque não vale a pena nem valem as lágrimas. O dia em que nos faz perceber que há mais pessoas no mundo. O dia em que já não vale o esforço, já nada compensa esse esforço. O dia em que o sorriso custa a sair e custa ainda mais perceber e explicar porquê. O dia em que nos cansamos de estar sempre em segundo plano. O dia em que já não explicamos nada porque não dá, porque ninguém nos vai perceber. O dia em que nos lembramos de O esquecer. O dia em que percebemos que Ele não arrisca porque não gosta. O dia em que ousamos pôr-nos em primeiro lugar. O dia em que não deixamos mais que nos quebrem. Talvez hoje seja esse dia."
daqui: http://janaotesintoemmim.blogspot.com/2010/05/e-esse-dia-tarda-mas-nao-ha-de-falhar.html - vale a pena ir lá ver, porque é bem bonito.
E agora pelas minhas...
Acho que me estragaste. Estragaste a maneira como eu via o mundo, como eu via as pessoas, como eu entendia a vida. Merda, estragaste tudo, tu. E com que direito?!

Sei que tenho a melhor amiga do mundo quando...

... acordo depois de uma tarde de choros e vejo, na mesinha de cabeceira, um prato cheio de pipocas e açúcar! São os melhores, os amigos. Se não fossem eles, o que seria de nós?

domingo, 17 de outubro de 2010

Se há coisa que me tira do sério...

... são os sentimentalismos de meia-tigela. Profundamente. Oh Cristo, dai-me paciência para aturar estas almas pseudo-românticas, para quem tudo é sentimento e simbolismos e "ai-que-vou-morrer-que-sou-tão-sensível-e-vejo-o-mundo-do-uma-maneira-totalmente-diferente-mas-que-na-verdade-nao-faz-sentido-nenhum e toda eu sou tristeza e depressão e blá blá blá..."
Ai por favooor... cortem logo os pulsos de uma vez! Ficavamos logo todos muito mais felizes!

sábado, 16 de outubro de 2010

Assim se vêem as diferenças...

Durante uma aula de desenho técnico, assim explicava o professor C.:
C.: "Os espaços interiores devem ter elementos comuns entre si para que resultem bem. É um pouco como as relações interpessoais: se não há um elo de ligação, algo em comum, um relacionamento torna-se muito mais complicado"
M.J. (para a D., baixinho): Eu não concordo! Nós as duas somos completamente diferentes e eu acho que é mesmo por isso que nos damos bem. Não temos nada em comum...!
D.: Pois não... olha, por exemplo, tu neste momento tens comida nos dentes e eu não...!
(Ok.... K.O.!)

Não gosto

Estou com o coração nas mãos. E o problema é que não é nas minhas...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

eu não acredito...

... que acabei de ouvir uma caloira a perguntar "Onde é que fica Milão?!"
óh Cristo...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Resumo da tarde...

Hoje, no espaço de um minuto, sentadas de baixo de uma àrvore:
Ela: Blábláblá, blábláblá...
Eu: Auch!
Ela: Blábláblá, blábláblá...
Eu: Olha....!
Ela: Blábláblá, blábláblá...
Eu: Opá, cála-te um bocadinho, entrou-me um mosquito no olho!!!
Ela: ahahah... vê-se as asinhas e tudo! ahahah
Eu: ahah.. vá, agora cala-te e ajuda-me!
(2 segundos depois...)
Eu: Blábláblá, blábláblá...
Ela: Cala-te! Um pássaro acabou de me fazer cocó em cimaa......!
As duas: AHAHAHAHAHHA
(e pronto, lá fomos desde o jardim até ao centro da cidade para ela poder lavar as mãos e eu descobrir que, afinal, o mosquito continuava dentro do meu olho... eu bem que sentia alguma coisa, afinal não era só impressão...!)

Coisas que se aprendem nos transportes públicos

"óh menina... nunca irrite um homem! Olhe que um homem arreliado é pior que um polícia bebedo!"
Pronto... Então está bem...!

domingo, 3 de outubro de 2010

Mesmo mesmo bom, para fazer conecção com o post anterior...!

Tenho uma serralharia ao pé de casa. Que funciona em parceria com uma carpintaria. E os senhores estão, neste momento, a trabalhar. NUM DOMINGO! A trabalhar! Numa serralharia! Serralharia E carpintaria, não é só serralharia! E eu estou a dar em tolinha porque quero descansar, e quero dormir um bocadinho, e quero estar a "olhar para ontem" no sossego... e pois, diz que não dá. Espectacular!
Estou a adorar... -.-'

parece que fomos feitos um para o outro!

Comprei ontem um verniz da Risqué que se chama "Preguicinha". Neste momento, até o conceito me assenta que nem uma luva...!
Mas que bela cagada de tempo é este?! hum?! mas que... ?! hãn?! Isto parece um autêntico temporal!! aaaiii a minha vida, a minha vida!! O que me consola a alma é pensar que todas aquelas pessoas que me fizeram inveja a dizer "ah e tal, que eu vou ver os U2", se calhar..... se calhaaaaaaaaaar.... já não vão xD
eheheh estou a ser muito mázinha? Estou? Não faz mal! Hoje apetece-me xD

when you hit the floor...

Meu querido David Fonseca:

"The floor", dizes tu? O chão já eu passei há muito tempo. Aliás, acho que neste momento, se bater um pouco mais fundo, ainda encontro é petróleo...!

Com um Beijinho, Maria!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

muita merda junta dá nisto

Merda.
merda merda merda merda merda merda merda merda merda merda merda merda merda merda merda merda merda merda merda MERDA.
Vai à Merda, por favor. E leva a tua nova amiga contigo, já agora. Bem que podiam ir chafurdar na bela cagada que continuas a (e insistes em) fazer.
Este post está um bocado carregado de revolta. Mas é isso mesmo. E se o MEU blog não me serve para isso, para descarregar tudo o que é merda de cima dos meus ombros, então não me serve para mais nada.

já não

Já nao te sinto em mim. Ou melhor, já não me sinto em ti. É mais isso, acho eu. Já não me sinto em ti.

E tu não sentes a minha falta, tu não me vês como eu te vejo, não te preocupas como eu me preocupo, nem se quer sinto o teu respeito. E eu já não me sinto em ti.

O mistério dos Bichos Carpinteiros

Desde pequena que ouço sempre alguém a dizer "ai rapariga, põe-te quieta, parece que tens bichos carpinteiros!" ... e se eu enquanto criança não ligava, agora penso... bichos carpinteiros?! Tipo.. bichos... que são carpinteiros? Que andam na madeira e coisas dessas?! Mas que raio de lógica é que isso faz?
Não faria mais sentido dizer "parece que tens bichos no corpo inteiro"? hum?!

Diz-se por aí...

"sarcasmo é uma resposta natural do ser humano contra a estupidez"
Ora lá está.

hoje, durante a aula de materiais, passava-se isto na minha cabeça:

"Sou daquelas pessoas que não consegue apagar de uma vez por todas as mensagens do telemóvel. Acaba por haver sempre a dança do "ai esta não que é gira; ai esta também não porque é engraçada; ai esta também não porque é importante; ai esta muito menos porque é de não-sei-quem".
Resultado? Uma caixa de envio e uma caixa de recepção a rebentar pelas costuras com tanta mensagem, e um telemóvel "encravado" à conta disso mesmo. Portanto, neste momento encontro-me na aula de materiais - sem fazer a mais pequena ideia do que o homem está a falar, já que não estou a ouvir um caraças - envolvida numa bela actividade que consiste em, basicamente, ligar e desligar constantemente o telemóvel (cada vez que ele empanca) para poder apagar o total de mais de 4000 mensagens, UMA A UMA. Espectacular! E agora dêem-me lá licença que vou outra vez desligá-lo..."
Obrigado, professor Nelson, por fazer das aulas de Materiais algo tão interessante que até me dá um bom tempinho para tratar de assuntos desta importância... Beijinho para si!