sábado, 29 de agosto de 2009

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Pois é. Parece que sou um bocado parva.
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Elevadores

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Ando a fazer um trabalho que me tira do sério. Não tenho a mínima paciência para o fazer, mas tem de ser feito. E enquanto pesquisava na internet a palavra "elevadores", encontrei um textinho sobre os mesmos que me pareceu bastante interessante, e que sugere 25 actividades para se fazer dentro deles (e não, não inclui posições sexuais). Pois então que era o seguinte:
1) Quando houver só uma pessoa no elevador, dê um toque no ombro dela e finja que não foi você.
2) Aperte os botões do elevador e finja que eles dão choque. Sorria e faça de novo.
3) Ofereça-se para apertar os botões para os outros, mas aperte os botões errados.
4) Segure a porta e diga que está esperando por um amigo. Depois de algum tempo deixe a porta fechar e diga: "Olá Zé! Como é que vais?"
5) Deixe cair a sua caneta e espere até que alguém se ofereça para apanhá-la; então aí grite: "Ei, é minha!"
6) Traga uma câmara e tire fotos a todos no elevador.
7) Traga uma mesa para dentro do elevador e quando alguém entrar, pergunte se marcaram hora.
8) Leve um Banco Imobiliário e pergunte às pessoas se elas querem jogar.
9) Deixe uma caixa no canto, e quando alguém entrar, pergunte se elas também ouviram um tique-taque.
10) Finja ser uma hospedeira e reveja os procedimentos de emergência com os passageiros.
11) Pergunte: " Você sentiu isso?"
12) Fique mesmo perto de alguém, fungando pelo nariz de vez em quando.
13) Quando a porta se fechar, diga: "Tudo bem. Não entrem em pânico. Ela abrirá novamente".
14) Mate moscas que não existem.
15) Diga às pessoas que você pode ver a aura delas.
16) Grite: "NINGUÉM É DE NINGUÉM...!! e apague as luzes",
17) Faça caretas enquanto bate dolorosamente na sua própria testa e murmure: "Calem a boca, vocês todos, calem a boca!".
18) Abra sua pasta ou bolsa, e enquanto olha lá para dentro, pergunte: "Têm ar suficiente aí dentro?"
19) Fique quieto e parado no canto do elevador, virado e observando a parede.
20) Encare outro passageiro por um tempo, e grite com horror: "Você é um deles!" e recue devagar.
21) Coloque uma marionete na mão e use-a para falar com os outros.
22) Pegue num estetoscópio e ausculte as paredes do elevador.
23) Faça barulhos de explosão com a boca quando alguém apertar um botão.
24) Encare outro passageiro por um tempo, e diga: "Estou usando meias novas".
25) Desenhe um pequeno quadrado no chão com giz, e diga para os outros: "Este é o meu espaço".

Enfim, eu acho que é bonito. Da próxima vez que me lembrar de ir a um centro comercial, já sei como me entreter, se não houver saldos em lado nenhum... Gosto especialmente do ponto 24 - o das meias - e do 15 - o das auras. Agora é esperar pela oportunidade. Num futuro próximo, quiçá perto de si...!
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Hoje cheguei a casa lá para as sete da tarde, tão cansada como se tivesse passado o dia a puxar carroças de palha, e lá me fui deitar para a minha sagrada sesta. Quando acordei, já às onze da noite, tinha na mesinha de cabeceira um presente do meu irmão - que voltou agora das suas férias - embrulhado em forma de rebuçado, com uns laçarotes todos bonitos. Enfim, querido que só ele! Era uma vela quase gigante, com cheiro a baunilha, toda bonitinha. Diz ele que é só porque o meu quarto cheira mal, mas eu sei que na verdade é só porque ele gosta de mim. Ok, se calhar o meu quarto até cheira mal, mas eu vou-me limitar à ideia de que ele gosta de mim e pronto.
E agora, às 2.56 da manhã, estou eu acordada a trabalhar que nem uma porca desalmada (bem, na verdade estou só a fingir que trabalho) e está ele no seu quarto a falar enquanto sonha. Tão giro. Acho que vou lá puxar por ele....... Muahahah!
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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Óh óh!

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Por mim, era uma destas. Sem tirar nem pôr: assim roxinha, brilhante, linda... óh óh! Bem que podia ficar a pé nas subidas, mas pelo menos ficava a pé com estilo... Quando eu era pequena, ainda andava na primária, tinha um carro destes, na cor creme. E era lindo: era preciso empurrar de vez em quando, chovia lá dentro, passava por cima de qualquer buraco e fazíamos rally com ele de vez em quando... Chamávamos-lhe a "Catrela", nunca percebi bem porquê, mas deve ser alguma referência ao modelo (renault 4L) - afinal de contas era pequena de mais para entender o que fosse além de "isto é um carro, e serve para te ir buscar ao infantário". Mas era lindo e eu gostava muito dele. Até que foi vendido e comprámos um carro novo, e nunca mais me lembrei da Catrela, só tinha olhos para o (agora não tão) novo Mitsubishi. Agora, cada vez que passo por uma Catrela na rua, fico com vontade de voltar a ter uma, desta vez conduzida por mim. E é como digo... até podia ficar ficar a pé nas subidas... mas ao menos ficava a pé com estilo!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O dialecto do “Aaaauurreeghh”

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Ontem fui ao dentista. Consulta de rotina que, a bem dizer da verdade, já estava a fazer falta... E o que mais me assusta nestas idas ao dentista, não são as quantidades de seringas de tamanho industrial que me entram pela boca dentro, nem a quantidade de utensílios que só me lembram bisturis, nem as dores que posso vir a ter enquanto estou naquela cadeira. Nada disso. Infelizmente passei por uma fase – a do espectacular aparelho – em que as idas ao consultório eram mais frequentes que os escândalos do José Castelo Branco, então, acabei por me habituar à situação. Até porque tenho a sorte de ter um dentista que a nível de dores, raramente me deixa ter razão de queixa - é um santo, aquele homem. Por isso ir ao dentista para mim é tipo... canja de galinha com iogurte de morango. O que realmente me assusta e intriga enquanto lá estou, e juro que saio de lá a pensar nisso, é a capacidade que os dentistas possuem de entender o dialecto do “Aaaauurreeghh”! Normalmente até vou “tão distraída” nos meus pensamentos que até saio sem pagar. Opá, coitadinha de mim, que “distraída” que eu sou! A porra é que a mulher da recepção não está assim tão distraída como eu gostaria, não. Mas adiante...

Desta vez, assim que cheguei, sentei-me na cadeira e lá veio a conversa do costume:
(M) - Olá doutor, tudo bem?
(D) - Olá Maria! Então, o que se passa por aqui?
(M) - Olhe, vim só pro me dar uma vista de olhos aos dentes do ciso!
(D) - Ora abre lá a boca para ver o que se passa...
E é aqui que para mim, começa a consulta e onde, na minha cabeça, a conversa devia acabar. Mas parece que afinal não! Para ele, até aqui foi uma simples introdução para toda uma conversa que me deixa... hm.... como hei-de dizer....? Parva.
(D) – Ora parece-me a mim que com os cisos está tudo bem. Não te doem pois não?
(M, de boca aberta) – “ão
(D) – Ah! Então vamos deixá-los sossegados, e se te começarem a incomodar passas cá outra vez! Mas estou a ver aqui um dentito que precisa de concerto! Óh dona Olga, passe-me aqui a anestesia.
(M, ainda de boca aberta) – “Im, exa à ixo xáxa-or!” (sim, veja lá isso, se faz favor)
(D) – Pronto, se te aleijar avisa. Está tudo bem?
(M) – “Im
(D) – Ok. Agora é esperar que a anestesia faça efeito! Não feches a boca, ainda tenho aqui a seringa! Então e como vão os estudos?
(M, com cara de “han? Quer mesmo meter conversa enquanto eu estou aqui de seringa na boca?!”) – “Ão em! À exou ùa-xe àca-ar!”
(D) – Já estás quase a acabar?! Ai como o tempo passa!! Estás em que ano? No terceiro não é?
(M) – “Im
(D) – pois, com Bolonha isto agora faz-se num instante! E estás a estudar o quê, já não me recordo...?
(M) – “Éhain
(D) – Ah! Design, pois é!
E é entretanto que a anestesia começa a fazer efeito...
(D) – Então e o que vais fazer a seguir, já sabes?
(M) - “Aaaauurreeghh
(D) – Outra licenciatura? Isso é só vontade de estudar!! Óh dona Olga, ponha-me aqui o aspirador de saliva, por favor...!
E então, temos o seguinte espectáculo: como ruído de fundo um fantástico ssssshhhhhuuuuuuuurrrrrr, proveniente do aspirador; eu de queixo caído na cadeira do dentista, com a lado esquerdo da cara completamente anestesiado e com umas pázinhas a andarem para trás e para a frente nos meus dentes; e uma luz tipo holofote-de-campo-de-futebol em direcção aos meus olhos. E o senhor doutor, sempre muito simpático e atencioso, lá prossegue com a sua pseudo-conversa (que no fundo não passa de um monólogo):
(D) – Então e o teu irmão que anda a fazer?
(M) – “Aaaauurreeghh” (ssssshhhhhuuuuuuuurrrrrr)
(D) – Ah está de férias, faz ele muito bem! Já acabou o curso dele?
(M) – “Aaaauurreeghh” (ssshuuuurrr), aauurreeghh (sshhhhhuuuuuuuurrrrrr)!
(D) – Ah pois, isto agora é assim!! Temos que fazer pela vida...
E isto era coisa para durar uma consulta inteira! A sério, como é que eles conseguem?! Como é que eles percebem?! Deve ser uma vida muito solitária, a de dentista, para se darem ao trabalho e ao esforço de manterem uma conversa destas... Ou isso, ou têm na faculdade uma cadeira chamada “dialecto Aaaauurreeghh”. Deve ser isso. Só pode! De certeza!
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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Eis a questão

. Hoje ao almoço, em jeito de conversa, o meu irmão pergunta-me assim: -"Se não te chamasses Maria preferias que o teu nome fosse Bernardete ou Suely?" Eu acho que preferia morrer à nascença....... .

domingo, 16 de agosto de 2009

Ano Zero

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E pronto. Oficialmente começas hoje. Não sei ao certo para o que vais servir, se me vais servir de muito ou simplesmente dar dores de cabeça. De qualquer das maneiras não interessa: vamos lá ver onde isto vai parar!
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