segunda-feira, 30 de maio de 2011

... e com as mãos cubro a cara e pergunto-me "onde é que tu tinhas a cabeça, rapariga?!"

domingo, 13 de março de 2011

Fodasse...

Ainda há quem se atire ao mar, e depois diga que foi empurrado.
Santa paciência, onde andas tu?

sábado, 5 de março de 2011

Stalker Stalker Stalker Stalker. I have my very-own stalker. (It's creepy, but kind of funny...)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O que a ausência faz...

Chego a casa, ao fim se cinco semanas, para descobrir que o meu querido pai decidiu deixar crescer a barba. Sou, neste momento, filha do Capitão Haddock.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

As coisas que se aprendem numa noite de estudo...

Desde pequena que ouço pessoas (e por pessoas entenda-se o meu irmão) a avisarem-me: "olha que levas com uma bujarda....!" cada vez que fazia algo menos agradável. Sinceramente, nunca liguei muito a isso, nem foi coisa que me assustasse, porque nem sabia o que isso era... Bem, pelo menos até hoje, já que ao estudar para o teste que vou ter amanhã, fiquei a saber que uma bujarda consiste num "martelo com uma cabeça de aço com dentes piramidais." Agora sim, tenho medo. E pelo menos já aprendi alguma coisa com o estudo. (Mas acho que foi só mesmo isto...)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Falta o quê em Portugal?!

Ora portanto.. eu que ando assim meia (vá.. completamente) desligada das noticias e de tudo isso, fiquei só hoje a saber que há falta de açúcar nos super-mercados, que nos cafés já só dão um pacotinho com o galão e que o açúcar que há é caro para caraças. Posto isto, e tendo em conta que a minha pessoa até põe açúcar no leite com chocolate, a minha pergunta é a seguinte:
"HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANNN
!? E AGORA?! EU VOU COMER O QUÊ?!"
ai a minha vidaaaaaa.... ai a minha vida a andar pra trás!! Maaaaaaaaauuuuu... é que tamos máleeee! -.-'

domingo, 14 de novembro de 2010

E depois temos amigos que nos fazem elogios assim...

"Não te preocupes, tu és um gaja muito gaja! Mas uma gaja à seria! Mais gaja, só se fosses um homem gay!! "
(isto dito por um amigo, que é gay.... Na verdade, era um elogio!)
ahahha

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Don't leave me high, dont leave me dry...

Boletim Metereológico...

Aqui está frio, há rajadas de vento, chove intensamente, troveja e há relâmpagos fortes.
Ah! E lá fora também está mau tempo....

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Mecanismos de Defesa

Hoje dei por mim a chorar porque o jantar era peixe. Dei por mim a chorar porque o almoço era carne. Dei por mim a chorar porque tinha frio. Dei por mim a chorar porque tinha que ir para viagem. Dei por mim a chorar porque já não havia lugares. Dei por a chorar porque tenho que trabalhar. Dei por mim a chorar porque não consigo fazer os trabalhos. Dei por mim a chorar por tudo. Dei por mim a chorar por tudo menos pela verdadeira razão que me faz querer chorar. São mecanismos de defesa que não defendem grande coisa.

domingo, 31 de outubro de 2010

Era uma vez um cisne, um coelho, dois barcos, uma borboleta e alguns "Quantos-Queres" que viviam muito felizes numa mesinha de cabeceira, onde podiam ser vistos todos os dias ao acordar e antes de adormecer!
Era uma vez um cisne, um coelho, dois barcos, uma borboleta e alguns "Quantos-Queres" que passaram a viver numa caixa bem fechada para morrerem asfixiados.
Glória, glória, acabou-se a história!
The End.

Pequenas crianças que por aí andam a tocar à minha campainha...

Eu sei que também já andei neste dia (há muitos anos atrás) por aí vestida de fantasminha e de bruxa e de sabe lá Deus que mais, a chatear as pessoas e a pedir rebuçados, e era tudo muito engraçado e muito giro, e sentia-me uma rebelde por andar na rua de noite só com os meus amigos no auge dos meus 9 anos e rebéubéubéu pardais ao ninho... sim senhor, era tudo muito engraçado.. Mas caramba, não estava a chover a potes!! Onde é que estes pais andam com as cabeças, também?! Era enfiar-lhes o pijaminha e ir tudo seguidinho prá camita...! Não era mais engraçado? Eu achava, pá... é que isto de ouvir o meu pai berrar "NÃO TEMOS NADA PRA VOCÊS" cada vez que a campainha toca, também não tem piada nenhuma... é só mesmo por isso...!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"Se não a desejares com todas as tuas forças, se o cheiro dela não teimar em permanecer no teu cérebro, se não deres por ti perdido no caminho porque estavas a pensar nela e nem reparaste que a saída da autoestrada era lá atrás, se não te imaginares a tocá-la ao mesmo tempo que tentas negociar o melhor spread com os tipos do banco, se não se te afigurar que não há outra igual no mundo, se não te questionares sobre o que andavas cá a fazer antes de ela existir, se não te sentires insignificante quando ela fala, se não te deslumbrares, se não te parecer sublime a forma como ela se move, se não te perturbares porque o telemóvel está silencioso e já passaram dez segundos desde que lhe mandaste a mensagem, se não te afogueares só porque ela sorriu para o empregado do restaurante quando encomendou o jantar, então, meu caro, é porque não estás apaixonado coisa nenhuma."
Bem verdade, pelo Pipoco mais Salgado

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Coisas aleatórias que 4 anos e meio de viagens me ensinaram:

- nunca devemos confiar no motorista de um autocarro, pelos mais diversos motivos;
- adormecer no autocarro/comboio é quase sempre uma péssima ideia;
- observar os outros que adormeceram é do mais cómico que há;
- nunca devemos sair do autocarro quando se faz uma paragem no meio do nada, nem mesmo para ir à casa de banho, porque o motorista vai arrancar sem esperar por nós. E com as nossas coisas lá dentro;
- mesmo que corras atrás do autocarro, não vai adiantar;
- ouvir as palavras "Sr.s passageiros, dentro de momentos daremos entrada na estação de Coimbra B" tem sempre um efeito melancólico em mim;
- haver apenas uma mesa livre no bar da estação e dois estranhos que a queiram usar pode ser uma coisa boa. Principalmente quando os dois estranhos a decidem partilhar, e um deles é um rapaz jeitoso e simpático e o outro sou eu xD;
- as rodinhas das malas às vezes também saltam...;
-os militares dentro dos comboios são quase todos loucos;
-existem mesmo fenómenos muito estranhos no entroncamento;
- nunca te deves esquecer que as portas das carruagens são automáticas...;
- chegar à estação e ver certas caras à nossa espera pode-nos encher o dia;
- chegar a casa é a melhor sensação do mundo;

A minha vida dava um filme chinês.

Ou mais, até...
Reza a história que, no fim de semana passado, decidi que o ia passar a casa, uma vez que já lá não aparecia há duas semanas. Ora, tendo em conta que estudo em Castelo Branco e vivo em Aveiro, esperava-me uma "agradável" viagem de quatro horas, dentro de um autocarro lotado e com um fantástico cheirinho a naftalina, tão típico dos velhotes que lá costumam ir. Aconteceu por acaso encontrar na rodoviária um amigo meu, o A., que ia para o mesmo destino, pelo que nos sentamos à conversa, na companhia um do outro, e dos respectivos computadores. Ia-mos até um pouco distraídos em relação à viagem quando chegámos à rodoviária da Covilhã, onde o motorista parou o autocarro e nos avisou: "as pessoas que seguem com destino a Aveiro, podem trocar para o autocarro do lado, que chegará lá mais depressa." Ora, como a viagem é sempre cansativa, e passar quatro horas sentado num banco de autocarro apertado não é propriamente agradável, decidimos aproveitar a sugestão e lá fomos nós, convictos de que assim reduziríamos o tempo de viagem e chegaríamos a casa mais cedo. (Aham! Se eu soubesse o que sei hoje...). E lá fomos nós, todos contentes, para o outro autocarro. Chegámos lá e garanto que fizemos tudo certinho: mostrámos os bilhetes com a indicação do destino ao motorista, esperámos pela sua "autorização" para por as malas no porta bagagens, voltámos a mostrar o bilhete à entrada e lá fomos nós, confiantes de que estávamos a fazer uma grande coisa. (E estávamos, por acaso... estávamos a fazer uma grande merda....!). Oh, tão inocentes que nós somos.... Ia-mos nós muito descansados da vida, a fazer contas às horas a que devíamos chegar, quando reparámos que afinal, aquilo que devia ser uma viagem mais curta que o previsto, estava na verdade a demorar mais que as 4 horas inicialmente supostas. Começámos a olhar em volta e a reparar que alguma coisa estava mal: estávamos a passar por uma portagem...! "Ah e tal, mas isto não era suposto" e "ah e tal, para Aveiro não há portagens" e "ah e tal, estou agora a reparar que não paramos em Viseu, como era suposto neste autocarro" e "ah e tal, se calhar é melhor ir falar com o motorista..."
-"Olhe, desculpe lá... mas afinal este autocarro.... eeerm... está a ir para onde, mesmo?!"
-"Oh menina, então? Para o Porto!!"
DESCULPE?!
PORTO?!
Mas você não reparou em nenhuma das duas vezes em que lhe mostrámos o bilhete, que dizia AVEIRO e não PORTO?! Não?!
Poooisss... ao que parece, não. E ao que parece, eu é que já devia saber que o autocarro ia para o Porto, porque se calhar é suposto eu ter uma espécie de doutoramento qualquer em destinos de autocarros para poder andar num, em vez de confiar nas indicações do primeiro motorista e de confiar na atenção que o segundo presta ao seu trabalho...
Ora então, resultado: em vez de chegar a Aveiro as 8 da noite, cheguei ao Porto às 9.10, mais coisa menos coisa. Chegando à rodoviária, fui logo informar-me das horas do próximo autocarro que me pudesse levar a Aveiro e "oh, surpresa das surpresas..... não há mais nenhum!!" Espectacular. Segunda hipótese: ligar aos amigos de Aveiro que trabalham no Porto, a saber se por acaso não vão para casa nesse fim de semana. Não atendem. Ultima hipótese: tentar apanhar um comboio. Pedi à amiga J. que me visse os horários na net, e tinha um dali a 7 minutos: foi uma correria desenfreada pelas ruas do Porto, desde a rodoviária até à estação, com uma mala de rodinhas atrás de mim e um computador ao ombro (sem contar com a minha carteira), por uma rua a descer para tentar chegar lá a tempo. O meu trabalho enquanto Francis Obikwelu ficou sem efeito. Quando cheguei à estação, já nem cheguei a ver o comboio, já tinha ido. Por sorte tinha um ainda nesse dia, tinha "só" que esperar uma hora na estação. E lá fiquei, de saia, até às 10h da noite, naquilo que dizem ser uma das zonas mais perigosinhas da cidade, e com o computador ali à mão de semear (ou roubar, vá...). Valeu-me estar acompanhada pelo meu amigo, isso sim. Resultado, cheguei a casa as 11.30 da noite, depois de andar a fazer uma espécie de rally pelo país... Mas a história não fica por aqui. Na viagem de regresso houve mais aventuras, mas ficam para contar noutra altura... E essas são melhores! Eheheh

domingo, 24 de outubro de 2010

Para que lado é o Norte, mesmo? É que eu perdi-o e dava-me jeito encontrá-lo...!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pelas palavras de outro alguém II

"Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo."
Oscar wilde

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Conversas...

Dizia-me uma vez o D., com toda a naturalidade e calmaria que lhe são características que estava apaixonado, ao que eu lhe respondi "que bom! é sempre bom estarmos assim". Mas ele não concordou. Disse que era tudo muito complicado. Perguntei porquê, se não era correspondido ou alguma coisa do género. E ele lá me disse: "Eu estou apaixonado pela minha namorada, e ela por mim. O problema é que também estou apaixonado por mais umas quantas. Parece que todos os dias me apaixono por uma pessoa diferente, mas continuo simultaneamente apaixonado pela minha namorada." Eu já não percebia nada. "Então espera lá - disse-lhe eu - Tu andas com a tua namorada e com outras ao mesmo tempo? E ela não se importa?!" E foi com a resposta que ele me deu, mais uma vez dada com calma e naturalidade, que simultaneamente me esclareceu e ganhou o meu respeito: "Não, Maria. Eu disse que me apaixonava por várias pessoas ao mesmo tempo, não disse que me envolvia com elas. Metade de uma relação é isso mesmo: é aprenderes a respeitar a pessoa com quem estás. Se eu estou com ela, estou com ela e pronto."
E é isto (e outras coisas do género) que me faz(em) simpatizar muito com o D.
Quem me dera que houvesse mais gente a pensar assim...!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pelas palavras de outro alguém

"O amor é um lixo muito grande. ...mas chega o dia em que nos fartamos e desistimos. O dia em que percebemos que estamos cheios do não e do não sei. O dia em que o nosso coração não pode partir mais. O dia em que tudo o que está acumulado bate em nós como uma nuvem de poeira e nos faz chorar por tudo que tivemos e pelo nada que temos. O dia em que deixamos de ouvir música lamechas - aquela música lamechas - porque não vale a pena nem valem as lágrimas. O dia em que nos faz perceber que há mais pessoas no mundo. O dia em que já não vale o esforço, já nada compensa esse esforço. O dia em que o sorriso custa a sair e custa ainda mais perceber e explicar porquê. O dia em que nos cansamos de estar sempre em segundo plano. O dia em que já não explicamos nada porque não dá, porque ninguém nos vai perceber. O dia em que nos lembramos de O esquecer. O dia em que percebemos que Ele não arrisca porque não gosta. O dia em que ousamos pôr-nos em primeiro lugar. O dia em que não deixamos mais que nos quebrem. Talvez hoje seja esse dia."
daqui: http://janaotesintoemmim.blogspot.com/2010/05/e-esse-dia-tarda-mas-nao-ha-de-falhar.html - vale a pena ir lá ver, porque é bem bonito.
E agora pelas minhas...
Acho que me estragaste. Estragaste a maneira como eu via o mundo, como eu via as pessoas, como eu entendia a vida. Merda, estragaste tudo, tu. E com que direito?!